7h – toca o despertador. Dentro de uma hora sigo para o Porto para mais uma reunião. Tem sido hábito semanal nos últimos meses, mas não deixa de doer um pouco, principalmente quando na hora de levantar, o dia ainda é noite e a chuva não antevê uma viagem facilitada.
8h – entro dentro do Lancia Musa que nos vai levar. O monovolume prima pelo conforto e peca pela velocidade. O “motorista” também é Dj e um excelente conversador pelo que teremos certamente uma viagem agradável, apesar do mau tempo.
9h – só entrámos na A1 há meia-hora, devido ao caótico trânsito na zona da Alta de Lisboa. Vamos certamente chegar atrasados...
10h – uma paragem na estação de serviço para os indispensáveis pequeno almoço e café. Tenho ido tantas vezes ao Porto que já há uma certa familiaridade com o pessoal da Eureste.... mas o croissant teima em vir mal tostado.
11h – temos mais meia-hora de caminho e a reunião já devia estar a começar... temo que nos atrase o regresso...
13h – ainda a procissão vai no adro, e somos convidados por almoçar com o Cliente.
16h – finalmente de regresso. A reunião correu bem. Embora com um custo de tempo bastante alto, principalmente para mim. O Sporting joga com o Byern às 19:45... temos de chegar a tempo.
18h – breve paragem para atestar o Musa, e seguimos rapidamente para a capital.
19:45h – inicio do jogo em Munique. E nós presos no trânsito de Lisboa... rendo-me à TSF. Odeio relatos. É uma nervoseira. o batimento cardíaco a acelera e sinto-me a dar demasiados saltos... o meu “motorista” não convive bem com o facto de me estar a exaltar um pouco... não é grande adepto do desporto rei... rápido, ainda quero ver um bocado da primeira parte na TV.
20:15h – finalmente chegamos à Leo. Largo as pastas e sento-me em frente ao plasma na sala de reunião, juntado-me ao público que já se encontra no nosso pequeno “estádio”. São na maioria lampiões e estão especialmente espirituosos... não conseguimos marcar na primeira parte, vamos para o intervalo com um 0-0 que sabe a pouco.
21:30h – apito final. O resultado manteve-se nulo. Ainda há tempo para ver o Drogba a marcar ao Barça no último minuto. E seguimos a correr para o jantar de aniversário da Inês.
10h – entramos no mítico mercado da ribeira que está a transbordar.. A comida é requentada, mas as bebidas são à descrição. Encontro amigos que já não via há algum tempo. Conversamos sobre tudo, deste o trabalho até viagens e as mais recentes injecções de adrenalina de cada um, como saltos de pára-quedas e bungee jumping.
00:30h – abandonamos o mercado e ficamos junto à entrada no usual período “para onde é que vamos agora”. Há uma festa no pavilhão de agronomia que seduz o grupo mais novo, mas a aniversariante escolhe o Lux. Lux será então. Mas antes temos de ir ao carro.
1h – regressamos junto ao restaurante e não encontramos viva alma. Decido ligar para saber por onde andam... mas... perdi o telemóvel. Há uma probabilidade grande de ter ficado no restaurante. Batemos desesperadamente no vidro até que surge um funcionário que insiste não terem encontrado o meu pequeno Nokia. Lá o convencemos a deixar-nos entrar e a questionar outros funcionários. Um dos empregados encontrou o telemóvel e combinamos com a Inês encontrarmo-nos no Lux.
2h – entramos no Lux evitando a enorme fila. Apetece-me vodka gingerale. A noite está óptima e passamos grande parte do tempo no terraço entre passas e palavras. Temos tempo para mais um copo.
4 h – tive uma ideia luminosa. Que tal sairmos do Lux e surpreender o resto da maltinha na tal festa alternativa. A Inês prefere um resto de noite mais calma, mas o imparável casal Franca decide mudar o rumo da noite.
4:30h – chegamos à frente do pavilhão de exposições e afinal a festinha... tem cerca de 300 pessoas à porta. É o caos. Encontramos um acesso lateral com um papel A4 que diz “entrada para pessoas com pulseira”. Não temos pulseira, mas o meu relógio é um daqueles swatch grandes e apesar da presença de 2 seguranças a luz é ténue. Arriscamos e mostro confiantemente o meu swatch ao segurança que me faz sinal para entrar. Puxo o António num movimento rápido. Mais tarde percebo que poupámos 15euros e cerca de 1hora para entrar na festa. Encontramos facilmente os nossos amigos Diogo Valente, Bolo Rei e Linguiça. Estão em alta. Como a loira que gira os vinis um pouco mais à frente.
6h – dá-me um ataque de sobriedade e lembro-me que às 10h temos uma missa. Decidimos sair como entramos, rapidamente e sem alarme. Acordamos em descer a tapada da Ajuda a pé. Somos brindados com o rio e a ponte numa luz acastanhada. Apanhamos táxi na Av. de Ceuta.
7h – engulo uma torrada e um copo de Santal. Ao deixar cair a cabeça sobre a almofada e antes de fechar os olhos lembro-me de pensar: Que dia!
1 comentário:
Foda-se!! Só tu é que conseguirias entrar com um swatch a fazer de pulseira!!!!! AHAHAHAHAH!!! Eu já tentei uma tanga igual à tua no Convento do Beato, lembras-te, e bem que me lixei, ahhahahaha!! só tu....
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