8.12.06

FDS@STC - Cap. III

(antes de mais as minhas sinceras desculpas aos leitores mais entusiastas pela tardia introdução deste último capítulo...)

Chegámos à Quinta do Meio e apressámo-nos no inicio do tão esperado primeiro jogo de War do fim de semana. O clima era pesado em torno do tabuleiro.


Apesar do exército verde ter estado fortíssimo, o General Franca acabaría por atingir primeiro o seu objectivo - aniquilar o exército vermelho. O velho e matreiro China dava o segundo passo para uma noite verdadeiramente memorável e recheada de vitórias que tinha iniciado ainda antes do jantar.

A tempestade tinha afastado de Lisboa o Nuno Linguiça e 3 amigos que se juntaram a nós mesmo antes de iniciarmos o segundo jogo de War da noite. O Tiago2 aceitou o desafio e comandou os exércitos azuis, trazendo à mesa de jogo uma nova abordagem estratégica que a todos surpreendeu. Acabando o rookie por vencer esta segunda guerra da noite.

Todos acordaram em arrancar para o terceiro confronto da noite, que acabou por terminar com a vitória de:


Esta vitória provocou um enorme desconsolo no Comandante do exército Negro... que se retirou de imediato para os seus aposentos...


O dia seguinte foi de festejo para uns e amargura para outros...


27.11.06

FDS@STC - Cap. II

Acordámos e dirigimo-nos para a Pastelaria Serra para trocar cromos: o peter, a maria e a amelie dos queques deixaram-nos para ir ver o benfica (!?!? – há malucos para tudo). Em sua substituição ficou o casal guerra dos reis e o molho bechamel. Depois do pequeno almoço tomado havia uma jornada de War a preparar.


A primeira paragem foi no Intermarché para adquirimos os mantimentos essenciais a qualquer competição desta natureza.


Cumprida essa tarefa e após deixarmos os mantimentos em casa e disputarmos um breve jogo de Buzz – que elevou a moral do General para o confronto posterior – dirigimo-nos para o Covas para uma janta memorável, composta por um excelente arroz de marisco, um sortido de porco preto, tudo regado com um borba de 1999. Só não havia leite creme. Azar.



Até este momento tudo corria de feição. Éramos um grupo de amigos unidos, bem dispostos... mas em breve tudo mudaría. Porquê? Já a seguir no Cap. III.

FDS@STC – Cap. I

Na passada sexta-feira à noite, dia 27 de Novembro, deixámos uma Lisboa inundada, alagada, com acidentes a cada curva, sob o som das sirenes dos bombeiros e dirigimo-nos para Santiago do Cacém, onde na Quinta do Meio iríamos passar o fim de semana entre as campainhas do Buzz e o tabuleiro de War.



Não tenho fotos da primeira noite, mas o relato é fácil de ilustrar. Levantámos voo logo à saída de Lisboa. Ceámos entre Pizzas, Chamussas e Bacalhau com Broa. Ouvimos Jorge Palma e chegámos ao nosso destino... a planar.

Atravessámos um lamaçal e instalámo-nos. Éramos 5 “concorrentes”. 1 “assistente”. 2 garrafas de wisky, gelo e redbull qb.

O campeonato de Buzz incluía 3 provas: Desporto, Cultura Geral, Música.
Ganhei 75% dos jogos em que estive acordada, deslumbrei nas categorias Desporto e Cultura Geral, falhando apenas a prova de Música por incapacidade de focar o televisor. Consta que ainda foi feito um último jogo, mas já não estive presente. Retirei-me para o mundo dos sonhos, mas nem por um minuto larguei a minha campainha.

20.11.06

Festa Instantânea

Foi só juntar música e uns copitos e eis que se criou instantaneamente um ambiente de festa na Leo. O pretexto para o evento relâmpago foi a mudança de sala da dupla argentino-brasileira. Tudo aconteceu na passada sexta-feira ao final do dia... podiam ser 8 ou 9 da noite, mas o ambiente cheirava à mais louca das madrugadas.




Depois de algumas horas de grande animação e de esgotados os stocks dos bares e ipods, um grupo de resistentes acabou por jantar na velha gruta.

O ponto alto (ou não...) aconteceu logo a seguir ao repasto (repasto para quem não escolheu o risotto...). O nosso amigo Diogo Valente conseguiu originar um momento de grande emoção em pleno largo camões. As imagens falam por si:

8.11.06

Em casa... doentinha...

Hoje fiquei em casa... doentinha.


Estou tremendamente aborrecida. A única coisa de útil que fiz (para além de acompanhar algum trabalho a partir de casa) foi descobrir o maravilhoso mundo do dos downloads do iTunes, atravez duma oferta da Blitz. Estou farta de beber chá e a Tv deprime-me.
Vou dormir um bocadinho...

6.11.06

O Mundo de Verde

Foi sem dúvida a minha noite.
No passado sábado o exército verde espalhou magia no tabuleiro de War.


O primeiro jogo terminou em 45 minutos com os inimigos a serem surpreendidos pela rapidez de reacção e movimentação do meu exército que conseguiu alcançar o seu objectivo na primeira troca do jogo.

Não satisfeitos com a tareia que o agora denominado Exército Leonino havia dado aos restantes, acordou-se avançar para um novo conflito mundial.
Também neste segundo jogo a superioridade estratégica dos tropas verdes esteve à vista, tendo apenas ser impedidos de reduzir a cinza (e com isso cumprir o seu objectivo) o vermelhitos do Alferes El Gordo, por uma incursão do General Franca e o seu exército chinês amarelo, que com essa opção táctica causou bastantes baixas entre os meus soldados tendo acabado por impedir que se terminasse o jogo, uma vez que todos os participantes foram vencidos pelo cansaço.

No entanto, o vencedor da noite havia já sido encontrado anteriormente: O Exército Leonino.

Das 7 às 7

A última terça-feira, véspera de feriado, foi um dia verdadeiramente preenchido. Deixo de seguida um apanhado dos acontecimentos que ocorreram ao longo de 24 horas... sem um minuto para respirar.

7h – toca o despertador. Dentro de uma hora sigo para o Porto para mais uma reunião. Tem sido hábito semanal nos últimos meses, mas não deixa de doer um pouco, principalmente quando na hora de levantar, o dia ainda é noite e a chuva não antevê uma viagem facilitada.

8h – entro dentro do Lancia Musa que nos vai levar. O monovolume prima pelo conforto e peca pela velocidade. O “motorista” também é Dj e um excelente conversador pelo que teremos certamente uma viagem agradável, apesar do mau tempo.

9h – só entrámos na A1 há meia-hora, devido ao caótico trânsito na zona da Alta de Lisboa. Vamos certamente chegar atrasados...

10h – uma paragem na estação de serviço para os indispensáveis pequeno almoço e café. Tenho ido tantas vezes ao Porto que já há uma certa familiaridade com o pessoal da Eureste.... mas o croissant teima em vir mal tostado.

11h – temos mais meia-hora de caminho e a reunião já devia estar a começar... temo que nos atrase o regresso...

13h – ainda a procissão vai no adro, e somos convidados por almoçar com o Cliente.

16h – finalmente de regresso. A reunião correu bem. Embora com um custo de tempo bastante alto, principalmente para mim. O Sporting joga com o Byern às 19:45... temos de chegar a tempo.

18h – breve paragem para atestar o Musa, e seguimos rapidamente para a capital.

19:45h – inicio do jogo em Munique. E nós presos no trânsito de Lisboa... rendo-me à TSF. Odeio relatos. É uma nervoseira. o batimento cardíaco a acelera e sinto-me a dar demasiados saltos... o meu “motorista” não convive bem com o facto de me estar a exaltar um pouco... não é grande adepto do desporto rei... rápido, ainda quero ver um bocado da primeira parte na TV.

20:15h – finalmente chegamos à Leo. Largo as pastas e sento-me em frente ao plasma na sala de reunião, juntado-me ao público que já se encontra no nosso pequeno “estádio”. São na maioria lampiões e estão especialmente espirituosos... não conseguimos marcar na primeira parte, vamos para o intervalo com um 0-0 que sabe a pouco.

21:30h – apito final. O resultado manteve-se nulo. Ainda há tempo para ver o Drogba a marcar ao Barça no último minuto. E seguimos a correr para o jantar de aniversário da Inês.

10h – entramos no mítico mercado da ribeira que está a transbordar.. A comida é requentada, mas as bebidas são à descrição. Encontro amigos que já não via há algum tempo. Conversamos sobre tudo, deste o trabalho até viagens e as mais recentes injecções de adrenalina de cada um, como saltos de pára-quedas e bungee jumping.

00:30h – abandonamos o mercado e ficamos junto à entrada no usual período “para onde é que vamos agora”. Há uma festa no pavilhão de agronomia que seduz o grupo mais novo, mas a aniversariante escolhe o Lux. Lux será então. Mas antes temos de ir ao carro.

1h – regressamos junto ao restaurante e não encontramos viva alma. Decido ligar para saber por onde andam... mas... perdi o telemóvel. Há uma probabilidade grande de ter ficado no restaurante. Batemos desesperadamente no vidro até que surge um funcionário que insiste não terem encontrado o meu pequeno Nokia. Lá o convencemos a deixar-nos entrar e a questionar outros funcionários. Um dos empregados encontrou o telemóvel e combinamos com a Inês encontrarmo-nos no Lux.

2h – entramos no Lux evitando a enorme fila. Apetece-me vodka gingerale. A noite está óptima e passamos grande parte do tempo no terraço entre passas e palavras. Temos tempo para mais um copo.

4 h – tive uma ideia luminosa. Que tal sairmos do Lux e surpreender o resto da maltinha na tal festa alternativa. A Inês prefere um resto de noite mais calma, mas o imparável casal Franca decide mudar o rumo da noite.

4:30h – chegamos à frente do pavilhão de exposições e afinal a festinha... tem cerca de 300 pessoas à porta. É o caos. Encontramos um acesso lateral com um papel A4 que diz “entrada para pessoas com pulseira”. Não temos pulseira, mas o meu relógio é um daqueles swatch grandes e apesar da presença de 2 seguranças a luz é ténue. Arriscamos e mostro confiantemente o meu swatch ao segurança que me faz sinal para entrar. Puxo o António num movimento rápido. Mais tarde percebo que poupámos 15euros e cerca de 1hora para entrar na festa. Encontramos facilmente os nossos amigos Diogo Valente, Bolo Rei e Linguiça. Estão em alta. Como a loira que gira os vinis um pouco mais à frente.

6h – dá-me um ataque de sobriedade e lembro-me que às 10h temos uma missa. Decidimos sair como entramos, rapidamente e sem alarme. Acordamos em descer a tapada da Ajuda a pé. Somos brindados com o rio e a ponte numa luz acastanhada. Apanhamos táxi na Av. de Ceuta.

7h – engulo uma torrada e um copo de Santal. Ao deixar cair a cabeça sobre a almofada e antes de fechar os olhos lembro-me de pensar: Que dia!

1.11.06

Regresso

Pois é verdade. Cá estamos nós de regresso. O meu PC esteve doente, teve de ser internado com um problema no CD ROM... mas já foi feito o transplante do orgão e tudo correu pelo melhor. O PC está bem de saúde e eu já posso deixar aqui umas baboseiras com maior regularidade.

26.9.06

Eia, Eia! Yuppie, Yuppie!

Quero manifestar a minha alegria ao ver o meu blob a ser visitado e comentado: Eia, Eia! Yuppie, Yuppie! Pronto. Já está.

25.9.06

Gordon, o Furacão.

Planeamento de férias é isto, meus amigos!
Fazer questão de providenciar que todos os exlibris de determinado destino sejam desfrutados durante a estadia. E mais uma vez estivemos à altura. Açores sem intempéries? Que coisa mais disparatada! Venha lá o Furacão que nós gostamos é de Aventura. Os estragos do pseudónimo do Gin podem ser confirmados nas imagens que se seguem:

Nota: o abrigo de Jardim era originalmente um quadrado...


Nota: Ela é pequenina coitadinha... voa com facilidade...

Bricolage, Decoração e Jardim!

Não, não estou a falar do AKI...
Mas sim de uma das mais dignificantes actividades que o casal Franca desenvolveu na sua estadia no Calhau. Como todos sabem, somos um duo deveras moderno e empreendedor (eu no lado moderno, o António com o lado empreendedor...), e mal nos deparámos com o jardim das traseiras da casa da nossa anfitriã, pensámos... algo tem de ser feito. Isto não pode ficar assim.

De facto o cenário fez-nos recordar a lua-de-mel que passámos no Brasil, mais concretamente na Amazónia: flora selvática e virgem a despoletar a cada cm2...


Pegámos nas ferramentas e trabalhámos de sol a sol…


Mas o resultado valeu a pena: Um magnífico espaço de lazer, profundamente orgânico e de estética simples mas muito cuidada, que facilmente pode ser transformado numa área de eventos sociais (e até mesmo culturais) e que é causa de inúmeras invejas na vizinhança do Bairro da Nav.
Clap, Clap, Clap!

Barreiro da Faneca

Juro que este é o nome do local. Não estou a gozar!
Descreve-se rapidamente... no meio do verdume da ilha destaca-se pela terra vermelha e árida, contrastante com o ambiente do resto da ilha... e se disserem as palavras mágicas: Acenaf ad Orierrab... a gravidade desaparece por momentos e somos elevados em direcção ao céu... a sério, vejam só:

São Lourenço, numa palavra: Transparente

No dia seguinte fomos descobrir aquele que foi para mim o local de eleição do Calhau: as piscinas naturais de São Lourenço. É paradisíaco. No caminho para lá uns bons 15 minutos que a ilha é enoooorme... passámos por paisagens fantásticas dignas do mais característicos postais dos Açores como estas:




Chegados lá abaixo o cenário não era pior. Água verdadeiramente transparente, límpida e tépida deu para umas banhocas apetecíveis...

Foi um dia em cheio... no caminho de regresso descobrimos mais uns cenários.... mas o dia não ficava por aqui...


24.9.06

Afinal o Calhau tem Praia

É verdade. Quem espera uma praia de areal branco e vasto, poderá ficar desiludido... mas quem não tem qualquer tipo de espectativas e foi recebido com um temporal... é revigorante.
É a única praia da ilha... de resto as actividades balneares processam-se apenas em piscinas naturais que já vamos conhecer mais á frente.

Aqui fica o registo fotográfico da Praia Formosa.


Karting em Santa Maria

O primeiro dia em Santa Maria, foi tão inesperado como entusiasmante.
O grupo de controladores de tráfego aéreo da ilha, do qual a nossa anfitriã faz parte, tinha um encontro de Karting organizado e amavelmente convidou-nos para uma tarde de velocidade e adrenalina.


Os Francas formaram uma equipa tecnicamente avançada, mas tiveram azar no sorteio do bólide, considerado unanimemente como um dos mais lentos em prova. No entanto, dignificaram os capacetes, tendo acabado num honroso quarto lugar.



Benvindos à Ilha do Sol!

Ainda no sábado tivemos uma chegada tenebrosa a Santa Maria. O final de dia agradável que deixámos em São Miguel desvaneceu-se subitamente. Após 20 minutos a sobrevoar o Atlântico aterrámos no 'calhau' sob um temporal inacreditável. A Garfield (nossa anfitriã) apanhou-nos no aeroporto e deixou-nos em sua casa, regressando para a festa de casamento em que se encontrava. Exaustos e desmoralizados com o tempo, aterrámos no sofá com a Gata Pussy como companhia e o dia que já parecia perdido ainda conseguiu piorar: O Sporting perdeu injustamente com o Paços de Ferreira. Enfim. Estavamos de férias. Tinhamos uma semana no 'calhau' pela frente, recheada de mistério e espectativa... Estávamos na Ilha do Sol.

1ª Paragem - São Miguel

Em São Miguel optámos por aproveitar ao máximo as horas que ali teríamos de passar. Negociámos com o primeiro taxista da fila um preço simpático (para nós e pela imediata concordância também para o próprio), por um tour pela ilha com principal foco no exlibris Lagoa das Sete Cidades. Decobrimos que não era apenas o preço que era simpático. O nosso motorista revelou-se um exepcional guia turístico, cultural, social, etc...
Adorámos a ilha, as lagoas o taxista... e com um fantástico final de tarde descolámos de Ponta Delgada no "Satinha", em direcção à ilha do Sol. Deixo algumas fotos que tirámos em São Miguel.

Férias nos Açores

Falámos várias vezes sobre o que iriamos fazer nesta última semana de férias de Verão. Equacionámos inclusivé não fazer nada, ficar por Lisboa e aproveitar para nos dedicarmos a 100% aos constantemente adiados afazeres domésticos. Mas a insistência daquela que iria ser a nossa anfitriã no 'calhau' acabou por resolver a questão e após duas semanas alucinadas de trabalho (daquelas que não se percebe se irão ser para esquecer ou recordar), partimos no sábado dia 16 de Setembro em direcção ao arquipélago dos Açores.


Tendo como destino final a ilha de Santa Maria e passando por São Miguel onde teríamos de aguardar pelo voo de ligação durante 5 horas.

a decisão

tenho adiado a decisão de abrir este espaço, desculpando-me com a falta de tempo para o alimentar. mas pensei melhor. hoje tomei a decisão. afinal isto não é propriamente um animal de estimação. mesmo que não seja alimentado durante tempos de maior ausência, não irá decerto desfalecer enfraquecido.

espero que a ausência não se apodere de mim. espero ir escrevendo aqui histórias do meu dia a dia, tão frequentemente quanto me apeteça.

a todos os que por aqui passarem, saibam que são benvindos e que os vossos comentários acrescentarão decerto ainda mais cor a este caderno interactivo.